Enquanto isso, o policiamento é realizado pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron), com um número indeterminado de policiais e equipamentos – sabe-se apenas que são 90 homens distribuídos em todo o Estado -, e o 2º Batalhão de Fronteira (Befron), que tem a sua retirada da localidade de Corixa marcada para março.
Esses fatores levaram agricultores, representantes dos três poderes e sociedade civil de Cáceres e região a protestar durante essa segunda-feira (03). O “manifesto em prol da segurança na fronteira”, como é denominado pelo Sindicato Rural de Cáceres, que encabeça a iniciativa, fechou as BRs 070 e 174 na manhã de hoje entre Cáceres e Pontes e Lacerda no trecho que dá acesso a San Matias, na Bolívia.
A reinvindicação para o Estado é pela reativação do Gefron na localidade do Limão, na BR-070, considerada estratégica para a segurança dos municípios.
Hoje o Grupamento e a Polícia Militar se revezam em outros três pontos: os postos do Indea na Corixa, na Corixinha e Avião Caído
Depois os manifestantes foram até a localidade da Corixa, onde devem permanecer até a noite de hoje, na tentativa de dissuadir o Governo Federal de fechar a unidade do Befron.
