Entre os motivos estão as obras que foram executadas sem os devidos cuidados. A situação é de problemas nesse período de chuvas, principalmente com o assoreamento dos rios e as drenagens que são insuficientes. Para piorar, apenas 14% do esgoto sanitário da cidade é tratado.
“A grande preocupação é com relação aos bairros e córregos que são assoreados. Pontuamos para a Defesa Civil para ver se conseguimos aliviar esse problema. Dispondo da infraestrutura que o município tem é inevitável os problemas”, frisou o secretário.
A infraestrutura “muito” precária motivou a secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande a convocar uma parceria com a Defesa Civil local para enfrentar as chuvas. O plano é manter equipes de máquinas e caminhões em sistema de plantão para prestar socorro principalmente nas regiões mais distantes do centro.
Foram desobstruídos diversos córregos, mas a drenagem de modo geral não oferece condições. “Quase todos são com diâmetro insuficiente para escoar. Na Alameda, maquinários estão limpando e obstruindo as áreas. É uma região problemática”, explicou o secretário.
O Córrego Traíra tem sido apontado como um “problema histórico”. Afeta todo o percurso desde o Parque Berneck (origem) aos bairros onde atravessa (Jardim Marajoara, Itororó, Jardim Paula I e Paula II, Icaraí, entre outros).
PROBLEMA EM CÓRREGOS
Os córregos da cidade estão comprometidos. Na verdade, “condenados pelo assoreamento”. Para resolver o problema vai exigir investimentos altos. Por enquanto, “o pouco que vem sendo feito vai melhorar a situação de calamidade pública, embora alguns não tem como evitar”, revelou o Gonçalo Botelho Aparecido de Barros.
“A secretaria está preparada para encarar a situação, mesmo com toda essa adversidade, com a falta de recursos financeiros. A falta da estrutura é evidente, mas falta também a conscientização da população em colaborar com a limpeza da cidade, das ruas, do bairro”.
Fonte: Só Notícias