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Sites fora do ar na Black Friday causam prejuízo de R$ 1,5 milhão

Manter os sites funcionando a todo instante é um dos grandes desafios das redes varejistas de e-commerce para receber o enorme fluxo de clientes ávidos pelas promoções da Black Friday. Isso porque, em pesquisa inédita realizada pelo Google Brasil, foi estimado que a cada uma hora que o site fica offline, são perdidos mais de 300 mil acessos – ou mais de R$ 1,5 milhão em consumo.

Para Fabio Andreotti, diretor geral de Google Cloud da América Latina, as empresas perdem muito ao investirem em um data center próprio. “Quase 80% da verba de T.I. vai apenas para a manutenção da estrutura existente, apenas 20% vai para inovação”, afirma. Ele considera o uso de dados em nuvem muito mais vantajoso, pois “diminui os gastos da empresa e derruba drasticamente as chances de o site ficar indisponível”.

Segundo Fabio, 90% das empresas hoje ainda não aderiram à nuvem, mas a tendência é mudar nos próximos três anos quando os investimentos feitos em infraestrutura própria de TI já vão estar ultrapassados e a migração se tornará mais fácil. O gasto é diminuido uma vez que a empresa não precisa da estrutura, e quando o fluxo aumenta ela só paga pelo espaço a mais usado, pelo período necessário.

O estudo, que avaliou as 50 maiores redes em termos de faturamento, também aponta o crescimento do ticket médio das compras, que poderia tornar pior ainda o cenário de instabilidade dos sites. Claudia Sciama, diretora de negócios para o Varejo do Google Brasil, afirma que em 2013 o gasto médio era de R$ 396, em 2014 de R$ 522 e a expectativa deste ano é aumentar. “Cerca de 38% dos entrevistados pretendem gastar mais de R$ 500 e são esperadas mais pessoas comprando também”, diz.

Para 2015 é esperado que o evento movimente cerca de R$ 1,9 bilhão entre a quinta e a sexta-feira, 26 e 27 de novembro. Um em cada três entrevistados que não compraram em 2014 dizem que vão aproveitar as promoções deste ano.

Fonte: iG

Redação

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