A Polícia Federal (PF) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar a origem e os autores do ataque virtual contra a chancelaria brasileira. A assessoria do Itamaraty ainda não informou quais prejuízos foram registrados.
Ao G1, o GSI informou que não vai se manifestar sobre o assunto. Já a assessoria da PF disse que ainda não tem informações sobre o ataque cibernético.
Em abril, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou denúncias de espionagem estrangeira no Brasil apontou que o país apresenta “vulnerabilidade” e “despreparo” em segurança cibernética.
A CPI da Espionagem foi instalada no Senado depois de vir à tona uma série de denúncias de que agências de inteligência dos Estados Unidos teriam espionado e-mails, telefonemas e dados digitais de autoridades e cidadãos brasileiros, entre os quais a própria presidente Dilma.
O monitoramento ilegal das agências de inteligência norte-americanas foi revelado pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. Ele teve de pedir refúgio à Rússia para evitar ser preso nos EUA.
Ao final dos trabalhos da CPI da Espionagem, o relator da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), cobrou mais investimentos do poder público em ações de contrainteligência, como são chamadas medidas tomadas por Estados ou organizações com o intuito de proteger informações estratégicas e atividades de inteligência de outras nações e organizações.
G1