O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) decidiu, em Assembleia Geral, nesta segunda-feira (08), permanecer em estado de greve. Caso o Governo do Estado decida retomar aulas presenciais, incluindo a proposta de aulas híbridas, antes da imunização dos profissionais da educação e dos alunos, será deflagrada greve geral.
O presidente do sindicato, Valdeir Pereira diz que o registro de mortes na educação pública, durante o período de atividades remotas, serve como alerta para o risco de contaminação, mesmo para turmas com apenas cinco alunos.
“Os professores são os mais interessados na retomada das atividades, desde de que vacinados. As aulas remotas dobram o desgaste e o resultado têm se mostrado insatisfatório na relação com o estudante”, destacou.
De acordo com Pereira, a declaração do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, na mídia, sobre como as escolas estão preparadas para o início do ano letivo, mesmo que remoto, causou indignação na categoria.
A Assembleia deliberou que a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) deve desenvolver e assegurar equipamentos e conectividade para o trabalho completamente remoto.
“Exigimos condições efetivas para que o processo de ensino aprendizagem possa ocorrer. A escola é pública e tem que ter investimentos”, afirmou Valdeir Pereira.