Cidades

Sintep diz que governo mente sobre piso de educadores

 
Alves também denuncia que quase metade dos 22.982 professores é contratada temporariamente e sobre eles não recaem os benefícios dos professores efetivos que recebem as horas-atividade e, somente nesse item, o Governo do Estado deixa de ‘desembolsar’ um montante significativo em salários. Todos esses são motivos que levaram a categoria a manter a greve na última assembleia. Nesta quarta-feira (18), o governador Silval Barbosa, diante da resistência dos profissionais da Educação e da manutenção da greve, elaborou proposta de aumento real de 7,18% para a categoria. 
 
Segundo o Sintep, a Constituição estadual, em seu artigo 245, determina que 35% das receitas constitucionais devem ser aplicadas na educação, mas os últimos governos têm se recusado a chegar a esse patamar de investimento e que o ‘governo mente’ ao justificar a falta de recursos para investir na educação de crianças, jovens e adultos.
 
O piso usado como parâmetro pelo Sintep foi confirmado pelo coordenador da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014 e do Fórum Nacional de Educação, Francisco das Chagas Fernandes: “O piso salarial é referente ao Ensino Médio com plano de carreira para que o técnico em magistério não fosse prejudicado; o piso aumenta significativamente se o professor tiver graduação em alguma área e o valor é estabelecido em nível de cada estado”. Chagas explica que o plano de carreira contempla, além da graduação, os cursos extras de especialização, mestrado e doutorado.
 
Francisco Chagas esteve em Cuiabá para o Conae Intermunicipal que estaria esvaziado não fosse a presença maciça dos professores grevistas e vários estudantes representando algumas entidades como União Nacional dos Estudantes (UNE), União Estadual dos Estudantes (UEE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), dentre outras. 
 
Durante o Conae, que não contou com a presença do secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes (PT), gritando palavras de ordem, professores e estudantes protestaram contra a atual organização educacional em Cuiabá e no Brasil durante a conferência, onde aplicaram retumbante vaia a Rosa Neide Sandes de Almeida, secretária adjunta de Políticas Educacionais e à atual secretária de Educação de Barra do Garças, Fátima Resende (PT), que recentemente ocupava um dos cargos adjuntos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 
 

Redação

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