Política

Sindicato não descarta nova greve caso Taques congele salários

Foto Ahmad Jarrah

O Governo Estadual deve entregar à Assembleia Legislativa de Mato Grosso um projeto para a contenção de gastos do Estado ainda esta semana. O projeto vem ao encontro da PEC 55, antiga PEC 241, que congela gastos do governo federal por 20 anos, e visa enfrentar a crise financeira.   

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, afirmou que caso esse projeto chegue a Casa de Leis uma nova greve pode se iniciar. 

“Nós vamos trazer os trabalhadores novamente para ocupar historicamente as galerias como nunca estiveram lotadas. Faltam só dois anos para as eleições, e eu tenho certeza que a maioria aqui quer reeleição, e não estão votando a favor do cidadão. Antes de ser servidores públicos, somos cidadãos”, diz o líder sindical.

A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia se reuniu no dia 16 de novembro com representantes do Executivo para apresentaram um documento para o enfrentamento da crise em Mato Grosso. Dentre as alterações que devem ser feitas, há o congelamento das progressões salariais, que deve incluir a RGA dos servidores.

 “A política salarial deveria estar dentro do orçamento, a casa não cumpriu. A Comissão de Fiscalização e Orçamento da Casa, por três votos a um – nosso voto inclusive continua sendo apenas do deputado Silvano Amaral-, recusou o projeto e agora vai pro destaque em plenária”, destaca Alves sobre a garantia da RGA para 2017.

De acordo com Oscarlino, o governo do Estado não manteve o diálogo com os servidores após a greve pela Revisão Geral Anual (RGA). “O governo, depois que fizemos a greve histórica que ele mesmo provocou, encerrou o diálogo em julho. Não nos atende mais. Não escuta os técnicos, então as políticas públicas estão comprometidas”, relata.

Cintia Borges

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