O Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (Sinpaig) deve fazer protesto nesta terça-feira (21), em frente à Casa Civil, contra o aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14%. A concentração está marcada para as 8h.
Os servidores contestam a intenção do governo de aumentar a contribuição para cobrir o rombo de R$ 800 milhões na previdência pelos próximos 20 anos. O reajuste está previsto em versão de projeto de lei em elaboração pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) que segue mudanças previstas pela União.
No ano passado, o secretário Gustavo Pinto Coelho de Oliveira disse que no projeto estadual, dentre os pontos que serão abordados, está a formação de uma carta de créditos imobiliários, dívidas ativas pendentes e o aumento da alíquota de contribuição previdenciária para 14%.
“Qual que é o problema da previdência pública hoje? Todos recolhem suas alíquotas de 11%, descontados dos seus proventos, mas ainda sobra uma conta do Tesouro Estadual que precisa ser paga. Hoje são R$ 700 milhões por ano e isso para zerar o caixa da própria previdência. Então tudo o que entra para nós pagarmos os inativos, todos os pensionistas nós precisamos completar com esse montante por ano”.
O secretário prevê que o déficit previdenciário possa ser controlado e o Estado consiga honrar com seus compromissos. “Ter uma carteira e criar uma regra rígida para todo ano fechar esse calculo atuarial e você saber ano a ano, como estará a projeção dessa previdência daqui a vinte anos. O Estado ganha um tempo para cobrir esse rombo, que não faz igual agora”.
