O Sindicato dos médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) denunciou a precariedade no atendimento público de urgência em Cuiabá. De acordo com a categoria, a rede não presta bom atendimento aos pacientes devido as péssimas condições de trabalho dos profissionais.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informou por meio de nota que todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Policlínicas de Cuiabá possuem aparelhos de eletrocardiograma e que já fez a contratação de uma empresa terceirizada para suprir a falta de médicos nas unidades, até que o novo processo seletivo para contratação seja concluído.
Os médicos citam a falta de um eletrocardiograma, que custa menos de R$ 8 mil. Segundo o Sindimed, esse aparelho de exame é vital e deve ser disponibilizado pelo estado.
O presidente do sindicato, Adeildo Lucena, disse que sem esse equipamento para a realização de exames no coração, em pacientes que estão infartando, pode levar a morte.
"Falta medicamentos e outros exames complementares. Agora faltar eletrocardiograma em uma unidade é falta de responsabilidade", disse.
De acordo com o sindicato, para o paciente realizar o exame, ele precisa ser transferido para outra unidade que tem o aparelho e depois retornar à unidade de origem, o que gera um custo maior para o município.
A categoria denuncia também a falta de medicamentos e os furos nas escalas. Além da denúncia, o sindimed está encaminhando os apontamentos para o Ministério Público.