Segundo o sindicato, do total de obras paralisadas, 49% estão sob a responsabilidade do governo estadual. Alguns empreendimentos tiveram início há cinco anos e até hoje não foram concluídos.
O Sintep revela que, ao todo, estão inacabadas obras de 128 escolas, 19 creches e uma biblioteca. Em alguns casos a reforma é parcial, em outras, a construção teve início, mas encontra-se abandonada.
Entre as creches, das 19 obras paralisadas, 14 estão nesse status por rescisão contratual. Em relação as obras das escolas, das 128 obras que seguem sem conclusão, 56 são municipais e 72 estaduais. No caso das escolas estaduais, 51 estão paradas por rescisão contratual.
Descaso
Várzea Grande aparece em primeiro lugar no ranking de municípios com o maior número de obras inacabadas, ao todo são 39 unidades com obra suspensa entre municipais (36) e estaduais (3). Em seguida aparecem Barra do Garças com 8 escolas estaduais paralisadas, Gaúcha do Norte (8 estaduais), Cuiabá (8 escolas, sendo 6 estaduais e 2 municipais), Cáceres (6 escolas sendo 4 estaduais e 2 municipais) e Marcelândia (5 escolas, sendo 4 estaduais e 1 municipal).
Para o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento o levantamento oficial apresentado pelo TCE reflete a realidade encontrada no dia-a-dia pelos educadores e estudantes da rede pública de ensino. “Os dados do TCE corroboram com as denúncias que o Sintep/MT vem levantando nas cidades. É inadmissível que com os escassos recursos não tenha equipe para acompanhar as obras”, diz. (informações assessoria)