O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT) contestou a manutenção de funcionários contratados na época das Organizações Sociais de Saúde (OSS), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
De acordo com o presidente do Sisma-MT, Oscarlino Alves, as contratações temporárias ‘herdadas’ pelas OSS foram para os Hospitais Metropolitano, em Várzea Grande, Regional de Sorriso, Colíder e Alta Floresta.
“O Sisma entende que, sem amarras ao pleno andamento do processo para realização do concurso público, não poderiam estar fazendo desta forma, como de fato estão. O concurso público e o cadastro de reservas existem justamente pra isso, para suprir as vacâncias e novas necessidades”, afirmou Oscarlino.
O presidente do Sisma-MT e a assessoria jurídica do sindicato estiveram, nesta terça-feira (25), em reunião com o assessor especial de gabinete da Secretaria de Saúde, dr. Wagner Simplício, para cobrar explicações à pasta.
Segundo o representante da SES, a pasta pode fazer as contratações em caráter emergencial em função do decreto 1073/2017, que decretou situação de emergência administrativa no Hospital Metropolitano de VG e em três Hospitais Regionais.
De acordo com Oscarlino, Simplício garantiu que o concurso público da saúde está na pauta da SES e que depende apenas da assinatura do governador Pedro Taques (PSDB). Foi garantido também que uma reunião será marcada, em caráter de urgência, entre o Sisma e o secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto.
Nesta reunião serão explicados os motivos das contratações temporárias, além de tratar do concurso público. Também deve participar do encontro, o Conselho Estadual de Saúde (CES).
“Ontem tentamos contato com a Casa Civil, porque o Sisma já moveu várias ações na justiça, e é integrante da comissão do concurso público, onde tomaremos todas as medidas políticas e judiciais para garantir que seja cumprida a realização do concurso público na saúde”, afirmou.