“Estarei presente no processo eleitoral, mas fora da disputa. Devido a todos os projetos em andamento neste governo, não vou participar até pela complexidade das coisas que temos que fazer. Por isso, assumi a decisão de terminar tudo o que comecei”, tentou justificar Silval Barbosa.
Para o governador, o desafio de concluir as intervenções de infraestrutura em todo o Mato Grosso começa após a “chuvarada”. Com o período de estiagem, o objetivo é impor um ritmo acelerado, pedido de celeridade já repassado aos secretários para que o Governo do Estado conclua todas as obras que começou.
Entre elas as mais de 50 obras da Copa e o MT Integrado que promete interligar todo o Estado com rodovias pavimentadas.
Silval admitiu ainda os atrasos “nos excedemos um pouco no período de obras, sabemos das barreiras da falta de agilidade em especial dos agentes financeiros, mas precisamos lembrar que vamos fazer uma nova estrutura para Cuiaba e Várzea Grande”, defendeu.
Os membros do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público do Estado e Assembleia Legislativa, souberam antecipadamente da decisão de Barbosa que os comunicou ainda na tarde de ontem que continua no governo.
Vice
Sobre a possibilidade de deixar o governo em favor do vice-governador Chico Daltro como um auxílio na disputa pela cadeira que Silval Barbosa hoje ocupa. O governador afirmou que não tinha nenhum compromisso de renuncia firmado com Daltro ou o PSD, porém apoiará o seu vice, caso dispute algum cargo.
“Conversei com o PSD e com o Riva, o Chico é capaz de lançar-se para qualquer cargo eletivo e definimos vamos tentar ajuda-lo até pela lealdade dele comigo. Mas não podemos esquecer que o PMDB também possui bons nomes para concorrer nesse eleição, inclusive na chapa majoritária”, concluiu o governador.