Com Valquiria Castil
O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou à juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que não participou efetivamente da compra do terreno de R$7 milhões. A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira (3), no Fórum de Cuiabá.
O esquema de desvio do erário culminou na Operação Seven, que apura esquema de desvio de R$7 milhões para compra de um terreno pelo Estado na região do Lago do Manso.
Acompanhe
16h08 – A juíza pergunta a Silval sobre a dívida de campanha, em que Pedro Nadaf e Francisco Lima alegam que o governador pediu para que eles arrumassem um meio para que a dívida fosse sanada.
Silval diz que não autorizou ninguém a fazer reunião para pagar dívida de campanha. “Eu não autorizei Afonso a fazer desapropriação para pagar dívida de campanha. Não me reuni com Pedro Nadaf determinando nada”.
16h15 – Silval explica ao promotor de justiça que as demandas sobre compras de terreno iam para a Casa Civil, e não precisariam passar pelo seu conhecimento.
Sobre a dívida com Alan Malouf, Silval afirma que havia essa dívida, mas foi paga anteriormente.
16h18 – Silval ainda afirma que as declarações do ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, não tem fundamento.
16h20 – “O Senhor Afonso se sente ameaçado por mim, pela minha família. Eu classifico aqui como absurdo”. De acordo com Silval, Afonso foi até seu gabinete chorando dizendo que estaria sendo ameaçado por uma pessoa em Rosário Oeste, e como governador, pediu a Polícia Miliar que instaurasse um inquérito sobre a denúncia. Com isso, Silval tenta exemplificar que tinha uma relação estreita com Afonso. “É um absurdo ele falar isso de mim”.
16h25 – “Eu nunca tive desentendimento com nenhuma dessas pessoas que dizem se sentir ameaçadas pormim. Eles estão me acusando, imagino que para se livrar da cadeia”
16h27 – Silval volta a pedir para que a juíza o conceda liberdade provisória. “Eu não vou fugir daqui, mesmo que alguns insistam que eu sou uma pessoa que possa ter facilidade”
16h36 – Depoimento é encerrado