A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira (9), que as próteses de silicone que estavam com a ossada enterrada na fossa de uma madeireira, em Campo Grande, são de Marília Débora Caballero, desaparecida desde 2003. O delegado Messias Pires, adjunto da 6ª Delegacia, disse que a confirmação ocorreu porque a fabricante do silicone identificou a vítima como cliente.
“A empresa reconheceu o número de série e, por conta disso, foi possível a identificação da vítima. No entanto, ainda aguardamos o resultado de DNA. O laboratório nos deu um prazo e estamos aguardando”, afirmou ao G1 o delegado.
O representante da empresa, Fabrício Martins, disse que, após uma pesquisa pessoal, foi constatada a compra do produto pela mulher.
Até o momento, o delegado afirmou que ouviu inúmeras pessoas, inclusive uma que locava um imóvel pertencente ao proprietário da madeireira.
“Ele confirmou que este homem mantinha um relacionamento com a vítima e que ela inclusive morou, por um tempo, em uma casa em frente à madeireira”, explicou o Pires.
Outros parentes do suspeito do crime prestaram depoimento e confirmaram que eles tinham um relacionamento. No entanto, ninguém deu detalhes, segundo o delegado.
Entenda o caso
A ossada humana foi encontrada enterrada na fossa de uma empresa, no bairro Taveirópolis. A Polícia Civil disse que os indícios eram de que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos.
No material encontrado havia próteses de silicone e uma calcinha, indicando a possibilidade de ser uma mulher.
A ossada foi encontrada pelo funcionário da madeireira enquanto retirava areia da fossa. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Para o delegado, isso indica a antiguidade do soterramento.
Fonte: G1