Mix diário

Setor público tem superávit primário de R$ 15,745 bilhões em dezembro, revela BC

O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) teve superávit primário de R$ 15,745 bilhões em dezembro, informou o Banco Central nesta sexta-feira, 31.

O resultado ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava superávit primário de R$ 14,50 bilhões em dezembro. Todas as estimativas apontavam para um saldo positivo, de R$ 5,0 bilhões a R$ 26,70 bilhões.

Este é o primeiro saldo positivo em um mês de dezembro desde 2021, quando as contas do governo central tiveram superávit de R$ 123 milhões. Em dezembro de 2023, houve um déficit de R$ 129,573 bilhões – o maior da série histórica -, puxado pelo pagamento de precatórios. O resultado para o mês é o maior desde 2012, quando o superávit foi de R$ 22,252 bilhões.

O resultado primário reflete a diferença entre as receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.

O superávit primário do setor público em dezembro foi puxado pelo saldo positivo de R$ 26,728 bilhões nas contas do governo central (Tesouro Nacional, BC e INSS). Estados e municípios tiveram déficit de R$ 12,018 bilhões, e empresas estatais, superávit de R$ 1,035 bilhão.

Isoladamente, os Estados tiveram déficit de R$ 7,465 bilhões, e os municípios, déficit de R$ 4,553 bilhões.

Estadão Conteudo

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve