O volume de serviços prestados no País cresceu em outubro pelo nono mês consecutivo, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor de serviços acumulou um ganho de 3,7% em nove meses seguidos de altas: fevereiro (0,8%), março (0,4%), abril (0,3%), maio (0,2%), junho (0,4%), julho (0,3%), agosto (0,2%), setembro (0,7%) e outubro (0,3%).
“Nunca houve uma sequência tão longa de taxas positivas. A sequência anterior mais longa foi de fevereiro de 2022 a setembro de 2022”, frisou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
Na comparação com outubro de 2024, o volume de serviços avançou 2,2% em outubro de 2025, a 19ª taxa positiva seguida.
Índice de difusão
O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento ante o mesmo mês do ano anterior – passou de 56% em setembro para 50% em outubro.
Novo patamar recorde
O setor de serviços alcançou em outubro novo patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo IBGE.
Os Serviços prestados às famílias estavam 7,5% abaixo do pico de outubro de 2013, enquanto os Serviços de informação e comunicação operavam em nível recorde em outubro de 2025.
Os Serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 2,9% abaixo do ápice de dezembro de 2014, e os Transportes funcionavam em patamar recorde em outubro de 2025. O segmento de Outros serviços estava 11,8% aquém do auge de janeiro de 2012.
Comparação com o período pré-pandemia
Com a alta de 0,3% no volume de serviços prestados no País em outubro ante setembro, o setor funcionava, conforme o IBGE, em patamar 20,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País.
Em outubro, os transportes operavam 25,1% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, enquanto os serviços prestados às famílias estavam 3,8% acima do patamar de fevereiro de 2020.
Os serviços de informação e comunicação estão 33,5% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 2,2% acima. Os serviços profissionais e administrativos estão 22,0% acima do patamar de fevereiro de 2020.



