Em terceiro lugar ficou o mês de agosto, que segundo a polícia, registrou 29 casos de homicídio, somando as duas cidades. Já o mês que menos gerou ocorrências dessa natureza foi julho, quando cada um dos municípios analisados teve 11 registros. A Polícia Civil acredita que mesmo com todas as ações empenhadas no sentido de combater essa prática, a crescente pode ter relação com rixas, o que estariam provocando vários crimes.
“O que se observa é que esses casos, tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande tem como principal causa a relação com drogas e isso leva diretamente as rixas entre gangues, bandidos. E eles têm uma lei própria, a vítima não procura a polícia, por isso é complicado combater”, defende a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela também disse que houve intensificação dos trabalhos das polícias Civil e Militar, nesses municípios. “Embora exista esse acréscimo mensal, observamos também uma reduçao anual”, completou.
Ocorrências
Em um caso recente, um motociclista de 29 anos morreu após levar cinco tiros, na Avenida Juliano Costa Marques, em Cuiabá. O assassinato ocorreu no dia 12 de setembro e, de acordo com informações da Polícia Militar, o rapaz trafegava pela via quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta, que efetuaram vários disparos. O motivo do crime não foi identificado ou divulgado.
Outra situação foi a de um jovem de 23 anos, que morreu no dia 14 de setembro após levar dois tiros na frente da casa da mãe dele, em Várzea Grande. O homicídio foi registrado no Bairro Jardim Esmeralda, na Rua Cáceres. Ao G1, a PM informou que o rapaz havia saído de uma cadeia de Mato Grosso há um mês.
Do G1 MT