Foto Ahmad Jarrah
A candidata derrotada Serys Slhessarenko (PRB) declarou apoio ao candidato Wilson Santos (PSDB) após derrota nas urnas de Cuiabá, com 3,2% dos votos. O candidato a cadeira no Alencastro afirmou que caso eleito, Serys pode sim ocupar um cargo em sua secretaria de Educação.
“Já foi [secretária de educação] da Capital na gestão do Dante, foi no Estado. E tem todas as características e predicados necessários para ocupar o cargo. Sem dúvida vai enriquecer qualquer secretariado em qualquer governo”, disse o tucano em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (10).
Serys ainda conta que após avaliações partidárias, e pessoais, decidiu pelo apoio do tucano. “Nós não somos aqueles que ficam em cima do muro”, afirmou a ex-senadora.
Com apoio de Serys a sua candidatura, Wilson assumiu alguns compromissos do plano de governo da ex-candidata. Reduzir gradativamente o ISSqn, ampliar os serviços para atender cães e gatos, e também politicas públicas a favor da mulher.
“Políticas públicas arrojadas a favor da mulher, vitima de violência doméstica. Da mulher quando o assunto é financiamento para atividades – o empreendedorismo feminino. E também a qualificação dessas mulheres”, relata. Segundo o candidato o programa de governo dos postulantes são bem parecidos, e por isso foi fácil a adequação ao plano do tucano.
Para ele, o apoio da ex-senadora seria fundamental em qualquer candidatura no País. “Não quero apenas seu apoio eleitoral, moral e ético que engrandece qualquer candidatura neste País. Mas quero também que vossa excelência, e sua equipe nos ajude a vencer as eleições e depois nos ajude a governar Cuiabá”, exalta.
Crítica a oposição
Os dois ainda fizeram duras críticas ao Fundo de Assistência Parlamentar (FAP) ao qual o candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) é beneficiário. “fomos nós dois que denunciamos a existência do FAP, este fundo privilegiadíssimo que torna pensionista de maneira precoce e às vezes até inimaginável, jovens no início de sua vida laboral como pensionistas pelo resto da vida. Lutamos juntos por sua destruição e acabamos com ele em 1994. Nem ela e nem eu sabemos como ele foi desarquivado, qual foi a ação, quem agiu e de que forma, para trazer os efeitos do FAP para legislaturas após a sua extinção”, rechaça Wilson.