Entre as principais reivindicações dos técnicos está à revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria e implementação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que concedeu autonomia financeira e administrativa da Unemat.
“Estávamos negociando a revisão do PCCS desde outubro do ano passado, mas até agora não obtivemos uma resposta concreta”, declarou o presidente do Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Sintesmat), Luiz Anderlei dos Santos.
A declaração foi feita após uma reunião realizada entre o Sindicato e o secretário de Estado de Administração , Francisco Faiad (PMDB), na última semana. A categoria, classificou a reunião como um “retrocesso nas negociações sobre o PCCS”.
Os técnicos também cobram a convocação dos servidores aprovados no último concurso público realizado pelo Estado. “Foram abertas 199 vagas efetivas para Unemat e só foram chamados 113, deste total mais de 30 não assumiram suas funções”, revela Luiz Anderlei, mostrando preocupação quanto à defasagem de profissionais nos campi da Universidade.
Ele argumenta ainda, que o quadro leva a crer que as questões salariais não estariam atraindo os servidores que foram chamados no concurso público.
A greve poderá atrapalhar a divulgação do resultado final do vestibular previsto para o dia 19 de julho, além de colocar em risco o fechamento do 1º semestre da instituição e o início do período de matrícula dos calouros, que deveria ocorrer entre os 22 e 26 de julho.
Camila Ribeiro – Da Redação