Os funcionários do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) aderiram nesta segunda-feira (13) a greve nacional da categoria. Liderados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-MT) a classe cobra a reposição salarial entre outras pautas.
Segundo informação do secretário geral do Sinasefe, Everton Almeida, cerca de 10 mil alunos da rede deveram ficam sem aulas no estado. Além disso, oito campis já estão com suas atividades paralisados com a deflagração da greve e 1700 profissionais devem parar até o fim desta semana – apenas três permanecem abertos. “Nós iremos ajudar alguns profissionais que queiram ir para Brasília, mas nossa luta também será organizada regionalmente. Na próxima quarta-feira já teremos mais uma reunião com o comando de greve, para analisar e decidir o que faremos a seguir”, disse.
O secretário-geral destacou que os servidores cobram reajuste linear no índice de 27,3%, estabelecimento da data-base em 1º de maio, isonomia de benefícios (auxílio alimentação, auxílio saúde, etc) com os outros poderes e com os servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias. Na pauta de reivindicação da categoria também está a redução da jornada de 40 horas semanais para 30 horas.
Nesta quinta-feira (15) um ato está programado para acontecer na porta da reitoria do IFMT de Cuiabá. A ação tem o objetivo de cobrar o posicionamento dos gestores no nível local.