(Fotos Ahmad Jarrah)
Vinte mil servidores foram ao Centro Político Administrativo (CPA) dizer “Não” em coro a proposta do governador Pedro Taques (PSDB). No dia 8 de Junho o governo propôs pagar 6% da Revisão Geral Anual (RGA) em três parcelas: setembro de 2016 e em janeiro e abril de 2017. Os trabalhadores paralisaram os serviços desde o dia 31 de maio, descontentes com o não-pagamento integral da RGA, de 11,27%.
Os líderes sindicais avisaram que o serviço só voltará a normalidade quando o governo pagar 100% da RGA. Para intensificar o movimento, foi montado um acampamento em frente ao Palácio Paiaguas desde a segunda-feira (06).
Os servidores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) afirmaram, durante o ato, que continuarão em greve até o pagamento integral do valor da RGA.
Durante a caminhada até ao Palácio Paiaguás o trânsito ficou parado e a Polícia Militar ajudou a organizar o trânsito nos dois sentidos da avenida.
Estudantes que participam da ocupação das escolas estaduais também participaram da manifestação.
Greve dos agentes penitenciários
No último final de semana, a população ficou aterrorizada. Em consequencia a paralisação dos agentes, foi interompida as visitas aos detentos e o banho de sol no pátio. Vários ataques, comandandos de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), foram registrados em Cuiabá, Várzea Grande e no interior do Estado.