Servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), voltaram a realizar uma manifestação para reivindicar uma série de ações do governo estadual. Nesta quinta-feira (25), os trabalhadores paralisaram os serviços da pasta e a intenção é manter o ‘estado de alerta’ até a sexta-feira (26).
O Sindicato dos Trabalhadores em Meio Ambiente (SINTEMA) apresentou ao secretário José Lacerda, nove reivindicações da categoria. Eles aguardam um posicionamento efetivo do governo Silval Barbosa no sentido de que os pleitos serão atendidos.
Ricardo Perdigão, um dos diretores do SINTEMA, explica que o investimento na melhoria das condições de trabalho é a principal necessidade cobrada pelos servidores da pasta. “O que cobramos é a melhoria das condições de trabalho, em todos os sentidos”, afirmou.
O servidor conta ainda que entre as pautas de reivindicação está o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Concursados, que entraram no edital de 1994 reclamam da perda salarial, ocasionada pela mudança do plano econômico. “São 20 anos que eles vêm tendo esse desgaste, sem reajuste. O governo até admite a necessidade de atender essa reivindicação, mas afirma não ter verba para isso”, declara Perdigão.
ALERTA
Sem descartar uma greve geral da secretaria, os servidores avisam que ficarão apenas dois dias paralisados. Eles darão continuidade apenas as atividades do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), que foi implantado nesta semana com a intenção de melhorar a comunicação entre a Sema e o produtor ou possuidor rural, totalmente digital.
A expectativa fica para a próxima segunda-feira (29), data em que uma nova Assembleia dos servidores será feita. Na ocasião, eles decidem se continuam normalmente os trabalhos ou cruzam os braços definitivamente.