Política

Servidores da rede estadual de ensino mantém greve

Foto Ahmad Jarrah

Na tarde desta segunda-feira (04), os servidores da educação do Estado de Mato Grosso decidiram, por unanimidade, pela continuidade da greve que já dura um mês. A categoria reivindica o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), a realização de concurso público e a revogação do projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs) na educação. 

No dia 28 de junho, o desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), indeferiu a liminar impetrada pelo Governo do Estado que buscava tornar ilegal a greve dos professores.

Estavam presentes 94 municípios, contando com o Distrito da Guia, representados por professores da rede estadual de ensino, que juntos decidiram pela continuação da greve. 

"Neste domingo (03.07), os representantes dos municipios se reuniram com o Sindicato para analisar o documento entregue pelo Governo a base sindical. Nesse documento, as propostas apresentadas por parte do Governo não atende as nossas reivindicações. Dessa forma, continuaremos nossa luta", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Henrique Lopes. 

Também participaram da assembleia, os alunos que ocupam as escolas públicas em Cuiabá, representados pela Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME). A primeira ocupação começou em 22 de maio e segue até junto com a categoria dos professores que lutam contra as PPPs.

Após a votação os professores saíram em passeata pelas ruas da Capital. 

Várzea Grande

A greve dos professores da rede municipal de Várzea Grande foi declarada legal pelo desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A decisão foi reconsiderada por ele nesta segunda-feira (04)

O presidente do Sintep-MT Henrique Lopes comemorou a decisão durante a assembleia. “Acabo de receber em mãos o documento em que o desembargador preferiu decisão de legalidade da greve da categoria”, contou. 

Catia Alves

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