O servidor da SES que prefere não ser identificado, conversou ontem com o Circuito Mato Grosso e voltou a falar com a nossa equipe nessa quarta-feira. De acordo com ele, os trabalhadores aguardam um posicionamento da SES, já que termina hoje, o período do Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) a frente da unidade.
Sendo que ainda não foi apresentado aos cinco servidores que devem continuar na farmácia, um plano de trabalho para suprir a mão de obra para o atendimento dos mais de 20 mil beneficiados pelos medicamentos.
O medo dos que trabalham na Farmácia de Alto Custo é a ingerência do Governo do Estado, que concedeu à Organização Social de Saúde a prestação dos serviços de armazenamento e distribuição dos medicamentos aos pacientes do Sistema Único de Saúde ainda em 2011 por R$ 7 milhões/ano.
Na época, a justificativa era resolver uma crônica falta de remédios, que culminou com a ”judicialização da saúde” onde os pacientes quando conseguiam os medicamentos era por meio de medida judicial.
Contudo, a assistência, que é a compra dos medicamentos continuou com o Governo do Estado e o problema da falta de medicamentos persistiu. Hoje quase vinte itens estão em falta na Farmácia de Alto Custo. Medicamentos como o Calcitriol 0,25mg para tratamento de insuficiência renal e de transplante, entre outros, já está em falta ha um ano.
A Secretaria de Saúde precisa definir e executar e informar aos servidores da farmácia uma ação definitiva como, o chamamento publico pra uma nova Organização Social de Saúde, processo seletivo ou concurso publico para servidores, sendo a mais provável a primeira opção.