Durante a despedida dos meus amigos em meio a lágrimas e abraços apertados, aprendi mais uma lição: em vez de sofrer com a distância, pensei o quanto sou feliz por tê-los conhecido. Na semana que antecedia a minha partida, eles vinham e me perguntavam: como você está se sentindo? Eu respondia, dividida.
Fui meditar e o coração aqueceu, um sentimento de gratidão e amor, ter a oportunidade de me sentir feliz onde estiver, conheci pessoas incríveis, aprendi com cada uma delas e fiz amigos para a vida toda, agora retorno pra casa, para minha família, amigos e meu trabalho que amo. Nem sempre foi assim, durante a formação em coaching (janeiro de 2010), li o livro do Martin Seligman Aprenda a Ser Otimista e reconheci o quanto era pessimista. Desde então venho diariamente identificando os pensamentos negativos e os substituindo.
A frase “Sua mente mente, e mente o tempo todo”, nunca se tornou tão verdadeira quanto neste período meditando, constatei que se eu não “vigiar” a minha mente ela corre para o “lado negro” da força, por isso a pesquisadora Barbara Fredricskon em seu livro Otimismo ressalta a importância de se criar felicidade. Como o nosso cérebro se habitua a pensar de uma forma, a tendência é repetir esse caminho todos os dias.
Parar alguns minutos e me observar se tornou rotina, faço isso em vários momentos do dia, e quem me dá a dica de quando parar são os meus sentimentos, assim que percebo que não estou bem, me faço três perguntas 1) O que estou sentindo? 2) Essa situação é uma oportunidade de desenvolver o que em mim? 3) O que vou fazer para me sentir bem? Me amar e me cuidar se tornou prioridade, porque as pessoas sentem quem você é para depois escutar o que você fala, e a minha escolha é SER amor. Namastê