Política

Senadores de MT gastam mais de R$ 2 mi em verbas de gabinete

Em quase quatro anos de legislatura, o senador Pedro Taques (PDT), eleito governador de Mato Grosso, foi o parlamentar que mais utilizou verba de gabinete dentre os três do Estado. Jayme Campos (DEM) aparece em segundo e por último, Blairo Maggi (PR). 

Taques apresentou uma despesa de R$ 868.077,47, tendo a MTM Construções Ltda. como a maior fornecedora, conforme dados do site do Senado. 

A empresa alugou um escritório para o parlamentar no valor mensal de R$ 4.650. 

No total, foram pagos à construtora R$ 207.565,12. A TAM Linhas Aéreas e a Gol aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Ele gastou com passagens cerca de R$ 200 mil. 

Outros gastos menores foram com Posto Santa Carmem, localizado na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, no qual pagou R$ 37 mil. 

A FCS Comunicação, empresa responsável por sua campanha, também possui contrato com o parlamentar para consultoria no valor de R$ 3.500 mensais. Até agora, foram pagos R$ 15 mil para a empresa. 

Com o supermercado atacadista Makro ele gastou R$ 11.050,53 e com os Correios, mais R$ 10.989,90. Estes foram os maiores gastos do senador. 

Taques foi o único que levou a disputa eleitoral até o final este ano. Jayme Campos gastou nestes quase quatro anos R$ 723.947,62. O democrata ensaiou uma disputa à reeleição, mas desistiu e foi substituído por Rogério Salles (PSDB). 

O parlamentar apresentou um alto gasto com divulgação da atividade parlamentar. Na soma, o total é de R$ 164 mil. 

A empresa RD Combustível foi a maior fornecedora do parlamentar, que desembolsou da verba de gabinete R$ 111.018,78 para arcar com as despesas de fornecimento de combustível. 

Com passagens aéreas, por meio da TAM gastaram-se R$ 68 mil. A empresa Vida Locadora, responsável por locar veículos, recebeu R$ 42.300 e a Araçá Voo Táxi Aéreo prestou serviços na ordem de R$ 16.400. 

O senador Blairo Maggi (PR), que ficou de fora da disputa eleitoral, não apenas por não encarar o pleito, mas também por ter se ausentado dos palanques, gastou em quase quatro anos R$ 544.616,02. 

O maior fornecedor foi a TAM Linhas Aéreas, que forneceu R$ 151.330,79 em passagens para atender o parlamentar. 

A empresa aérea é a maior fornecedora de todo o Senado. 

A Solução Empreendimentos alugou um escritório para o parlamentar no valor mensal, médio, de R$ 3.943,00 e já foram gastos até este mês R$ 105.715,40.

Brasil 21 Eventos e Hotelaria, um dos maiores espaços de eventos em Brasília, recebeu do parlamentar R$ 53.383,39. 

A empresa HM Mesquita Comunicação ME recebeu R$ 40 mil, por um contrato mensal de R$ 2 mil, para prestar serviço de consultoria, assessoria, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar. 

Ainda com empresas de assessoria jurídica com a Igor Faria Advogados e Vettorato Sociedade de Advogados foram gastos, na soma, o montante de R$ 32 mil. 

A média de gastos dos senadores está bem abaixo dos deputados federais de Mato Grosso que gastaram, em média, cada um deles mais de R$ 1 milhão nos últimos quatro anos. 

Passagens aéreas são sempre os principais gastos dos parlamentares. 

Alline Marques – Diário de Cuiabá

Redação

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