Política

Senadores de Mato Grosso se manifestam em redes sociais

Após, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ser aprovado pela Câmara dos Deputados, o caminho legal é o processo ir ao Senado. Os senadores de Mato Grosso Blairo Maggi (PR) e José Medeiros (PSD) se posicionam a votar a favor da destituição da presidente. Apenas Wellington Fagundes (PR) se mantém indeciso.

Por 367 votos a favor e 137 contra, sete abstenções e duas ausências, a Casa de Leis aprovou o impeachment da presidente Dilma. Agora, no senado, passará por três votações em plenário até a conclusão do processo.

Blairo Maggi, em sua página no Facebook, afirma que a destituição da Dilma não salvará o país do caos político e econômico. “Só o ‪‎impeachment‬ não resolve a crise econômica provocada pelo governo. Serão tempos difíceis, pois economicamente o Brasil perdeu muito. Mas acredito que a retirada de Dilma faz parte de um processo de reconstrução dos setores produtivos do País”. 

E acrescenta que, “a classe empresarial vai voltar a confiar e investir. Nosso estado, MT, e também o Brasil, têm muito a ganhar com a retomada do crescimento, da geração de empregos e da confiança na economia e na classe política”. 

José Medeiros (PSD), eleito como primeiro suplente de Pedro Taques (PSDB), se tornou parlamentar efetivamente após a renúncia de Taques, para tomar posse como governador de Mato Grosso. 

Em entrevista recente ao Circuito Mato Grosso o senador defende o impeachment com fervor. “A presidenta Dilma já reuniu as condições em que um presidente não consegue mais continuar no cargo. Há farta fundamentação legal, de cometimento de crime no exercício do cargo, ela já perdeu apoio político no Congresso, sem o qual o presidente não consegue governar, e ela já perdeu o apoio das ruas. Então, o tripé necessário para o impeachment no país já aconteceu”

Já o senador Wellington Fagundes ainda não se pronunciou em suas redes sociais e se mantem indeciso. “Tirarei as minhas conclusões e votarei, se chegar aqui no Senado, com muito equilíbrio. Agora, é claro que não me curvarei àqueles que, de forma radical, entendem que eu tenha que tomar uma postura isolada, sem ouvir o partido, ou sem consciência daquele que é o meu papel, para o qual fui eleito legitimamente”, disse em entrevista ao Circuito Mato Grosso antes do impeachment ser aprovado.

Cintia Borges

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões