A senadora Selma Arruda cogita sair do PSL, partido que a levou ao cargo como a candidata mais votada, em 2018, em Mato Grosso. A informação foi publicada pelo colunista da revista Época, Guilherme Amado, nesta quinta-feira (29). Ela não teria dado o motivo de desfiliação e consequente distanciamento do presidente Jair Bolsonaro, colega de sigla que serviu de mote para sua campanha.
Em Mato Grosso, a eventual saída ocorre num momento de pressão do partido pela candidatura de Selma Arruda à Prefeitura de Cuiabá. Ela já disse que não cogita disputar o cargo no próximo ano. Uma postura que tem desagrado alguns correligionários.
A orientação nacional do PSL aos diretórios estaduais é que se defina por nomes já conhecidos para representa-los nas eleições municipais, escolha vinda do entendimento de que não haverá tempo o suficiente para fortalecer um desconhecido com chances de vitória.
Já na cúpula nacional, a relação da ex-juíza estremeceu com a condenação em primeira instância que lhe retirou o mandato de senadora, após seis meses, por abuso de poder econômico e caixa 2. Selma Arruda filiou-se ao PSL em abril 2018 com o projeto de concorrer ao Senado.