Conforme o senador, o candidato do grupo será aquele que viabilizar sua candidatura até meados do ano que vem. Apesar disso, não descarta alianças com outras siglas.
“Vai ter um só na disputa, não vão os dois. Isto já foi acordado entre eles. Mas, independente disso, acredito que é possível uma aliança com todos até agora. Ainda não tem nada fechado. Tudo ainda e possível. Esta é a hora de construir e não de destruir pontos. Todas as candidaturas são possíveis de serem apoiadas”, pontua.
Para Maggi, ambos têm qualidades que são necessárias para encabeçar uma disputa ao governo do Estado. “O Maurição é um candidato competitivo, com uma experiência política grande: foi prefeito por duas vezes, líder regional forte, tem uma inserção muito grande na atividade que faz no Estado e fora dele e ainda tem um discurso forte e contundente. Então, se ele vai deslanchar, se vai virar candidato, é o tempo que vai dizer. As condições para isso ele tem”.
Já com relação à Eraí, o senador afirma que o empresário vem enfrentando algumas dificuldades internas. “Conversei bastante com ele, e falei do grau de dificuldade que é ser governador, dos problemas que existem. A forma como ele conduz a vida privada é uma coisa, no governo é outra. A pessoa tem que estar disposta a abrir mão de toda uma liberdade de ir e vir para vir para o setor público. Tem que pesar tudo isso. Faz parte de um processo de convencimento e de amadurecimento. A família dele também não é simpática à ideia. Ele também tem um problema de convencimento interno na família e empresarial. Não e fácil”, pontua.
Desta forma, o republicano não descarta a possibilidade de o empresário vir a desistir da disputa. “Acredito que ele possa desistir sim, pois ainda não está definido nada. Ele está fazendo um estudo, tanto e que a decisão dele de ir para o PP foi essa: de não acabar com o sonho dos demais”.
Com relação aos planos internos do PR, o senador afirma que o partido tem trabalho a viabilização de duas candidaturas majoritárias, tanto a de Maurição, quanto a do deputado federal Wellington Fagundes a senador. Maggi, entretanto, acredita que elas não sejam viáveis juntas, uma vez que a legenda não pode enfrentar uma eleição com chapa pura.
“Se as duas decolarem, vão as duas. Temos que reconhecer que é difícil um partido do tamanho do PR, ou até mesmo um partido maior, ter esta condição de ter uma chapa majoritária só do seu partido. As próprias candidaturas à vice vêm de coligação. Eu também acho que não pode ser chapa pura. Então, vai chegar num determinado momento, que um vai virar para o outro e falar: olha para mim está mais difícil. O próprio Eraí também tem essa conversa no PR e em outros partidos. Tudo isso vai ser definido em seu tempo. Ainda está cedo para termos certeza de algo”.
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