O senador ressaltou que ambas as obras tiveram início há 20 anos e até hoje permanecem inacabadas. “A região do Araguaia é próspera, por onde passa grande parte da produção brasileira. Mas, lamentavelmente, tem sido conhecida como o ‘vale dos esquecidos’. Ali vive uma população sofrida que sonha em ver essas estradas plenamente funcionando. Precisamos urgentemente ver essas obras concluídas. O governo não pode mais tapear os mato-grossenses que vivem ali”, afirmou.
O ministro César Borges, por sua vez, alegou que as obras estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas pontuou que, apesar de já ter recursos disponíveis para conclusão das obras, ainda resta uma série de burocracias a serem enfrentadas.
“Não é problema de dinheiro, o recurso existe. Dos 15 bilhões do PAC, só 5 bilhões foi executado até o momento. Não tenho dúvida da necessidade da estrada. É preciso paciência, porque temos de ter capacidade de vencer passo a passo cada desafio que aparece”, justificou Borges.
O diretor-geral do DNIT, general Jorge Fraxe, prometeu ajustar todos os projetos das rodovias até setembro e concluir o processo licitatório da pavimentação delas até final do ano.
No entanto, os prefeitos e moradores da região do Araguaia alegam que tais promessas têm sido repetidas reiteradas vezes, mas os projetos ‘não saem do papel’. “Se a promessa não se cumprir, vamos fechar a rodovia. Falaram que agora no dia 11 de setembro teremos uma resposta mais objetiva. Vamos esperar somente até essa data”, afirmou o prefeito de Confresa e presidente da Associação dos Municípios do Norte do Araguaia (AMNA), Gaspar Domingos Lazzari. (informações assessoria)