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Por G1
Os restaurantes populares que eram administrados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro fecharam as portas por causa da crise. Das 16 unidades que existiam, cinco foram passados para os municípios e oito estão fechados e sem segurança. Criminosos aproveitam e levam o que podem, desmontando as estruturas dos prédios. O pouco que sobrou dos refeitórios está sendo carregado por ladrões.
Na unidade do Méier, um grupo invadiu o antigo restaurante popular e levou embora o que podia em carrinhos de supermercado: carrinhos elétricos, cadeiras e até as torneiras. Algumas pessoas contam que os criminosos tentaram tirar até a fiação.
“Por volta das 22h, começava a vir aquele povo que a gente não sabe de onde surgia tanta gente. Era muito barulho, muita coisa, morador próximo. Então parecia que estava dentro da nossa casa, aquele quebra-quebra, levando coisas. Parecia liberdade total para fazer o que eles estavam fazendo: quebrando tudo e ninguém tomando providência”, explicou uma moradora que preferiu não se identificar.
A equipe do Bom Dia Rio chegou a flagrar uma pessoa entrando no local durante o dia. Os agentes do programa Méier Presente vieram e chamaram a polícia para encaminhar para a polícia o rapaz encontrado com uma sacola que levava uma torneira e uma tampa de ralo.
Em fevereiro, até as telhas do teto foram levadas do restaurante popular de Madureira, na Zona Norte.
Em Niterói, o serviço foi municipalizado e voltou a funcionar em janeiro. No Rio, a Prefeitura anunciou em março desse ano que iria assumir o serviço, reformar e reabrir os restaurantes de Campo Grande, Bangu e Bonsucesso, mas as obras ainda não começaram.
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social afirmou que pediu reforço da Polícia Militar para garantir a segurança nos restaurantes.
A Prefeitura do Rio disse que os restaurantes de Campo Grande, Bangu e Bonsucesso dependem de licitação para reabrir. E que o processo está em andamento.