Plantão Policial

Sem provas para os acusados de estupro do caso Tayná

 
O advogado, Roberto Rolin de Moura Junior, responsável pela defesa dos quatro suspeitos no caso Tayná, solicitou a presença de um representante das comissões nacional e estadual de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil para uma conversa com os suspeitos. De acordo com ele, os quatro acusados relataram, durante a triagem na Casa de Custódia de Curitiba, que sofreram torturas nas delegacias de Colombo e Araucária.
 
A vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, Isabel Kügler informou que um dos acusados, Adriano Batista, deve ser transferido para o Complexo Penal Médico de Piraquara, pois ele não consegue se alimentar e apresenta forte sangramento no ânus, devido à introdução de um objeto. O Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná informou que o estado dele é bastante delicado, porém não há riscos de morte. No caso de Sérgio, ele possui um machucado no braço e está tomando antibióticos para melhorar de uma infecção que adquiriu na delegacia.
 
O Delegado Fábio Amaro, de Pinhais, afirmou que o machucado no braço do rapaz é resultante do uso da algema. a OAB teve dificuldades para conversar com os presos. Inicialmente impedido de entrar na Casa de Custódia, o grupo só teve acesso aos suspeitos da morte de Tayná após interferência do presidente da OAB-PR, Juliano Breda, que telefonou à secretária estadual da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. Em nota, a Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que, "por determinação do secretário Cid Vasques, a corregedoria-geral da Polícia Civil imediatamente designou um delegado para apurar possíveis violências que tenham sido cometidas por policiais contra os quatro homens apontados como suspeitos de envolvimento na morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos".
 
Desta forma, será aberto um procedimento administrativo dentro da Corregedoria que, a princípio, tem duração de 30 dias, podendo ter o prazo prorrogado. Caso haja comprovação de irregularidades durante a apuração do caso, os policiais podem responder administrativa e criminalmente, inclusive com a perda do cargo. O delegado Guilherme Rangel foi designado para assumir as investigações do caso Tayná. O caso também será acompanhado pelo assessor civil da Sesp, Rafael Vianna.
 
Também em nota, o MPE (Ministério Público Estadual) informou que denúncias veiculadas sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento independente ao inquérito sobre a morte de Tayná.
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Terra
Foto: Reprodução
 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Plantão Policial

Ladrões explodem caixa eletrônico em VG

Inicialmente, os ladrões usaram um maçarico para cortar o equipamento, mas não conseguiram e usaram explosivo.    Os bandidos fugiram
Plantão Policial

Em Sorriso 66 motos são apreendidas em operação da PM

"Esta é uma determinação do comandante, tenente coronel Márcio Tadeu Firme. Até o carnaval, faremos todos os dias blitz em