Sem participação de peso dos prefeitos, que não compareceram ao encontro, os candidatos apresentaram propostas parecidas para resolver problemas como, falta de recursos e investimentos para as cidades.
Lúdio Cabral (PT), da coligação Amor a Nossa Gente, garantiu ações que visam aportar maiores recursos às prefeituras, para que possam cumprir suas obrigações. Uma das vias apontadas pelo candidato seria o garantir o compartilhamento do FETHAB (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) com os munícipios.
“Cumprir a lei dos 50% do FETHAB para os municípios, para que eles nos ajudem a cuidar da malha viária do estado, e ampliar o acesso a moradia da população.”
Para resolver o grave problema da ineficiência da saúde pública da maioria dos munícipios mato-grossenses, Lúdio defende o repasse direto aos prefeitos. “Na saúde, nós devemos dinamizar o modelo de recursos, sendo automático, a transferência automática, para darmos conta de cumprimos a meta de melhorar a saúde.
O candidato José Marcondes “Muvuca” (PHS), garantiu aumentar o repasse de recursos aos munícipios, derrubando a Lei Kandir, lei complementar brasileira nº 87 que dispõe sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Esta Lei isenta do tributo ICMS os produtos e serviços destinados à exportação.
“Posso fazer um repasse maior para os prefeitos, pois vou cobrar mais dos ‘tubarões’ do agronegócio, fazendo com que eles paguem esse imposto, de forma gradativa”, afirmou Muvuca.
Logo após o humanista, José Riva (PSD) participou do encontro. Com o discurso de ser o candidato que atuou sempre de forma municipalista. Autor do projeto de criação do FETHAB, o candidato reclamou que o atual governo não executa de forma certa a distribuição de recursos aos municípios.
“O governo estadual regulamentou a lei, mas não da forma que esperávamos, no meu governo eu vou tirar o desconto de 12%, investido na folha de pagamento, pois isso não se justifica”, declarou o deputado.
Assim que Riva saiu do auditório da AMM, Pedro Taques (PDT) chegou para a sabatina. O pedetista afirmou que em seu possível governo não atrasará os recursos aos prefeitos, caso que, segundo ele, acontece atualmente e deixa os munícipios de mãos atadas.
“Na nossa administração, nós não atrasaremos os repasses ao munícipio, como vem ocorrendo hoje na questão da saúde. Até 20 dias atrás, o estado devia mais de R$ 8 mil ao munícipio de Rondonópolis. Isso mostra o atual descaso com os munícipios”, declarou o senador.