A liminar expedida pela justiça que determina que pelo menos 70% das linhas nas ruas ainda não chegou ao sindicato da categoria, que afirma que a paralisação é por tempo indeterminado.
A greve tem o objetivo de reivindicar reajuste salarial, auxílio-alimentação e plano de saúde, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR).
Segundo o secretário de informações da STETT, Roni Pereira, os trabalhadores pedem um novo piso salarial de R$ 1.800, que atualmente ainda está na casa de R$ 1.680. A categoria também reivindica aumento no valor da gratificação, paga aos motoristas que trabalham sem cobrador, de R$ 220 para R$ 250 e também um ticket alimentação no valor de R$ 400. Porém a classe patronal está propondo um reajuste de 4,65%, elevando o salário para R$ 1.758. E em relação aos benefícios, não houve proposta.
“Na última negociação, que tivemos no ano passado, a única coisa que conseguimos acertar foi o aumento da comissão para os motoristas que trabalham sem cobrador, mas em relação a outros benefícios temos que nos virar como dá”, diz Pereira.
Em relação aos benefícios, estão incluído também maior quantidade de uniformes, de dois para três, e filtro solar para os cobradores que ficam nos ponto de ônibus vendendo o cartão transporte.
Acordo
A negociação entre a classe patronal e os motoristas está marcada para quinta-feira (22), quando deve ocorrer o dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho. Até lá, os trabalhadores manterão os braços cruzados.
“Caso o sindicato receba a liminar, ela ainda será analisada pelos nossos advogados e se estiver correta vamos cumprir sem nenhum problema, mas caso contrário todos os ônibus permanecerão dentro da garagem”, afirma o secretário da STETT, Roni Pereira.