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Sem medalha, Fabiana Murer chora, mas garante: ‘Dei tudo o que pude’

 
– Faltou pouco. Não foi suficiente para ganhar a medalha. Eu acreditava que era possível passar dos 4,75m, estava tranquila na prova. Queria mostrar o que posso fazer. Dei tudo o que pude. Foi no detalhe mesmo. Fiquei chateada, mas foi o dia da Yelena – disse Fabiana, contendo as lágrimas em seu rosto.
 
Diferentemente dos Jogos de 2012, Fabiana se mostrou confiante desde o primeiro salto. Sempre com a cara fechada, concentrada, ela passou com tranquilidade pelas barreiras de 4,55m e 4,65m. Chegou a estar na liderança da prova, superando por um breve momento a amiga Isinbayeva. Ela até voou acima da barreira de 4,75m, mas não encaixou o salto e caiu sobre o sarrafo.
 
 – Eu fiz bons saltos, passei na primeira tentativa nos 4,55m e nos 4,65m. Resolvemos continuar com a mesma vara nos 4,75m, mas ela ficou fraca e troquei. Decidimos colocar meio pé para trás, achamos que isso fosse dar certo. Corri bem, o salto foi alto, mas o poste precisava estar mais perto. Salto com vara é complicado. Foi no detalhe.
 
 Fabiana Murer ergue a cabeça e começa a pensar em seu próximo grande desafio, ainda que a dor de não ter subido ao pódio esteja estampada em seu choro.
 
Ela já está classificada para o Mundial Indoor de Sopot, na Polônia, em 2014. Terá muito tempo para enxugar as lágrimas e voltar a voar alto.
 
Globo Esporte 
 

Redação

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