“Eu não estou desistindo e posso levar a candidatura de forma independente, sem mágoas e sem bagagens”, declara a candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (31), anunciando seu rompimento com a Coligação Segue em Frente Mato Grosso, que tem Pedro Taques (PSDB) como candidato ao governo.
Através de uma nota lida pela própria durante a coletiva, a candidata afirmou sentir-se boicotada com as rasteiras dadas por parte do candidato do PSDB Nilson Leitão. “Bastou oficializamos a coligação com o PSDB no dia 5 de agosto para a realidade demonstrar que não há reciprocidade ética em relação a minha candidatura”, conta.
“Cerca de 15 dias atrás tomei conhecimento de um fato que hoje foi confirmado, que o PSDB, em um interesse do senhor Nilson Leitão, iria me alijar para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão, me dando apenas migalhas do tempo reservado a coligação. Sob a alegação esdrúxula de que não admitiria ceder tempo para Jair Bolsonaro”.
Selma Arruda afirma que a prioridade de sua campanha é a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). Pelo fato de que o presidenciável tem somente 8 segundos e meio na televisão, os candidatos que apoiam sua candidatura utilizariam parte de se seus segundos para “levar sua mensagem”. Anteriormente, havia sido firmado que Selma teria o mesmo tempo que o candidato tucano ao Senado Nilson Leitão, mas somente 7 segundos foram disponibilizados ao PSL.
“O PSL não tem tempo de TV, porém o que foi combinado quando se tratou da coligação foi a divisão do tempo de TV. Até onde eu sei, sendo político ou não, o que se promete, se cumpre. Não foi o que o PSDB fez”, alega.