A candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) disse que a coligação encabeçada pelo PSDB foi ‘covarde e ilegal’ ao exclui a sua propaganda no horário eleitoral dentro do tempo destinado à coligação Segue em Frente Mato Grosso. A exclusão é resultado da decisão da juíza aposentada de romper com o grupo após o seu colega de disputa, Nilson Leitão (PSDB), se negar a dividir pela metade o tempo em rádio e TV.
“Conforme vocês puderam verificar na data de hoje, 3 de setembro, a coligação Segue em Frente Mato Grosso, cujo candidato a governador é Pedro Taques e o candidato é Nilson Leitão, me excluíram da propaganda eleitoral de forma ilegal e covarde. O mapa de mídia que deveria ser mandado para TV e rádio não inclui o tempo que a própria coligação me concedeu para propaganda eleitoral. Isso tudo porque declarei independência da candidatura daquelas pessoas que estão delatadas e acusadas de corrupção”, diz Selma em vídeo divulgado no fim da tarde de hoje (3).
A candidata anunciou o rompimento com o grupo tucano na sexta-feira (31) a durante uma coletiva. Selma fez o anunico lendo uma nota à imprensa, na qual declarou sentir-se boicotada com as rasteiras dadas por parte do candidato do PSDB, Nilson Leitão. “Bastou oficializamos a coligação com o PSDB no dia 5 de agosto para a realidade demonstrar que não há reciprocidade ética em relação a minha candidatura”, conta.
“Cerca de 15 dias atrás tomei conhecimento de um fato que hoje foi confirmado, que o PSDB, em um interesse do senhor Nilson Leitão, iria me alijar para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão, me dando apenas migalhas do tempo reservado a coligação. Sob a alegação esdrúxula de que não admitiria ceder tempo para Jair Bolsonaro”.
Hoje, o presidente do PSL em Mato Grosso, deputado federal Victório Galli, disse ao Circuito Mato Grosso que a direção deve se reunir esta semana para discutir a situação da sigla na coligação e o que a decisão de Selma Arruda pode gerar. Ele, no entanto, não repreende o rompimento.