O mundo de hoje é tecnológico. Sem a internet, todos os aplicativos existentes e sem as chamadas de redes sociais, não teríamos nenhuma possibilidade de recursos de escolhas ou opiniões.
A realidade virtual proporciona aos usuários sensações reais por meio de efeitos visuais, sonoros e até táteis. Desde já esses recursos são criados a partir de um sistema de computação.
Este artigo pretende fazer uma breve reflexão sobre o Selfie e o autorretrato, o uso do aparato tecnológico que o envolve, sua relevância nas relações interpessoais em um mundo contemporâneo sob o aspecto da construção de imagem que o individuo faz a partir da própria visão de si mesmo e dos recortes que faz de sua identidade criando um personagem hiper-real.
Nesse contexto, com o desenvolvimento e barateamento das tecnologias de reprodução de imagens, como os smartphones, webcams, e a facilidade de aprender a utilizá-los, a fotografia de si mesmo, o autorretrato, agora é chamado de selfie quando postado nas “redes sociais”, invadiu a internet, e não é raro alguém ao nosso lado, nas situações mais inusitadas, estar tirando e enviando uma foto dessas. O selfie é uma prática atual, um comportamento que permeia todas as camadas da sociedade. As pessoas fazem selfie de cenas de seu cotidiano, sozinhas ou com outras pessoas.
Todo selfie e a circulação do mesmo, devido a velocidade que se propaga, alcança todos os contatos do seu autor de forma instantânea, basta estar conectado, e de uma forma viral, alcança o mundo.
“A conduta é o espelho em que todos exibem sua imagem.”
(Goethe)