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Seis policiais admitem ter disparado tiros na noite da morte de DG, no Rio

 
De acordo com o delegado Gilberto Ribeiro, responsável pelo inquérito que investiga a morte do dançarino, não há contradições nos depoimentos dos PMs envolvidos no caso. As armas dos policiais já passaram por uma primeira perícia, mas ainda não foram devolvidas à UPP do Pavão-Pavãozinho.
 
Na sexta-feira (25), a Polícia Civil do Rio confirmou que o corpo de DG foi encontrado agachado, com uma marca visível de tiro nas costas.
Inicialmente a polícia afirmou que a morte poderia estar relacionada a uma queda, mas depois foi divulgado laudo indicando que Douglas tinha levado um tiro, que atravessou seu corpo da região lombar ao ombro. A mãe do dançarino, Maria de Fátima da Silva, acredita que ele foi torturado por policiais antes de morrer.
 
De acordo com o laudo do exame de corpo de delito, a bala atingiu as costas de DG, perfurou o pulmão e saiu pelo braço direito. O delegado Gilberto Ribeiro afirmou que não houve erro na primeira perícia que informou não haver perfuração no corpo do dançarino.
 
"Eu continuo afirmando que não se pode atribuir erro, porque os laudos periciais eles se complementam. O objetivo da perícia de local não é exclusivamente apontar a causa da morte. Quem vai apontar a causa da morte é a necrópsia. A perícia de local vai procurar informar uma eventual dinâmica dentro daquele local onde o corpo foi encontrado", disse o delegado.
 
O laudo do IML também indica que DG tinha várias escoriações, no rosto, joelhos, cotovelos, punhos e no tórax. "Aquela situação de tortura, espancamento, a gente não consegue afirmar no primeiro momento", explicou Ribeiro.
 
 
G1

Redação

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