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Seis empresas de Mato Grosso submeteram 33 pessoas ao trabalho escravo, segundo a "Lista Suja" do trabalho escravo, divulgado pelo Governo Federal, nesta quinta-feira (23).
As empresas ficam localizadas na cidade de Feliz Natal (508 km de Cuiabá-MT); Sorriso (389 km); Matupá (697 km); Vila Rica(1248 km), Paranatinga (375 km) e Itanhangá (458 km da Capital).
A lista, inicialmente tinham 85 empresas em todo Brasil, mas foi corrigida pelo Ministério do Trabalho para 68 empregadores, que sujeitaram os empregados à situação análoga à escravidão e que estão inclusas lista do Ministério do Trabalho.
Veja a lista das empresas em Mato Grosso
1)Clayton Grassioto – Gleba Lote 313b – Feliz Natal – 8 trabalhadores
2)JM Armazéns Gerais Ltda – Fazenda Colorado – Sorriso – 4 trabalhadores
3)João Fidelis Neto – Fazenda Boa Esperança – Matupá – 15 trabalhadores
4)Luiz Alfredo Feresin de Abreu – Fazendas Taiaçu, Roma e São Lucas – Vila Rica – 5 trabalhadores
5)Pedro Gomes Filho – Fazenda União III – Paranatinga – 1 trabalhador
6)Terra Viva Carvão e Reflorestamento Ltda. – Fazenda Alan – Itanhangá – 7 trabalhadores
A Lista
A divulgação da lista estava suspensa há mais de dois anos, após a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) questionar a lista suja na Justiça.
O pedido de suspensão foi deferido pelo ministro Ricardo Lewandowski, mas a ação acabou arquivada pela ministra Carmem Lúcia. Apesar do arquivamento, o Governo não retomou a lista.
O Ministério Público do trabalho então ajuizou uma ação, que obrigava o governo a divulgar o documento.
A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que contra a decisão de um juiz do trabalho, que tinha deferido o pedido do Ministério Público.
No entanto, a mesma liminar foi derrubada por outro membro do STJ, que finalmente obrigou o governo a divulgar o cadastro.
Com informações ExtraGlobo