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Seis cidades decretam estado de emergência após chuva causar destruição em SC

Pelo menos seis cidades de Santa Catarina decretaram estado de emergência devido às fortes chuvas que atingem o Estado desde sábado, 22. Os municípios de Ibirama, Lontras, Luiz Alves, Petrolândia e São João do Itaperiú, no Vale do Itajaí, e Balneário Barra do Sul, no litoral norte catarinense, estão em situação de emergência.

A Defesa Civil do Estado informou que, ao todo, 33 cidades registraram ocorrências em decorrência das chuvas e mais de 800 casas foram afetadas. Até a última atualização, 273 pessoas estavam desalojadas e 19 desabrigadas – quase metade delas em Balneário Barra do Sul. O pedido de reconhecimento de estado de emergência de Seara, Herval D’Oeste, Rio das Antas, Vitor Meireles, Massaranduba, Fraiburgo e Cunha Porã está em análise.

O município mais afetado foi Luiz Alves, que registrou 140 milímetros de chuva em apenas seis horas na segunda-feira, 24, de acordo com a gestão municipal. A Defesa Civil afirmou que, ao todo, foram mais de 180 milímetros entre às 18h de domingo, 23, e às 18h de segunda-feira. Casas foram inundadas, árvores caíram e ruas ficaram bloqueadas devido aos alagamentos provocados pela tempestade.

As aulas da rede municipal e estadual foram suspensas na cidade pelo menos até esta terça-feira, 25. As Unidades Básicas de Saúde chegaram a ser fechadas na segunda-feira, mas reabriram nesta terça-feira, com exceção da unidade do bairro Canoas.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e o secretário de Proteção e Defesa Civil do Estado, Mário Hildebrandt, estão no município para avaliar como a gestão estadual pode auxiliar na recuperação das áreas afetadas.

A Prefeitura de Luiz Alves montou um abrigo temporário na Escola Municipal Paulina Regina Weber Köhler, no bairro Vila do Salvo, para atender pessoas desabrigadas, e realiza uma campanha de arrecadação de água mineral, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza.

Já Balneário Barra do Sul registrou quase 160 milímetros de chuva em apenas 24 horas, além de 200 ruas com pontos de alagamento e 80 acionamentos relacionados à tempestade, segundo a gestão municipal. As aulas também foram suspensas na cidade.

Em São João do Itaperiú, a Defesa Civil informou que os principais pontos críticos foram identificados em áreas afastadas de residências e que, apesar dos danos na infraestrutura, nenhum morador está desabrigado ou desalojado. O município registrou mais de 109 milímetros de chuva em 24 horas.

Ibirama, Lontras e Petrolândia foram atingidas por granizo, que destruiu casas, prejudicou lavouras e causou perda na produção agrícola. Com apoio do governo do Estado, as cidades estão distribuindo materiais para reparos, como telhas.

Estadão Conteudo

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