Atualmente, o Brasil registra extremos climáticos nos quais, no mesmo período, parte do país sofre com chuvas exacerbadas e outra com a seca prolongada. Por ser uma atividade a céu aberto, o agronegócio está exposto a essas adversidades que podem comprometer a produção e consequentemente, a comercialização de produtos. Nesse cenário, marcado pela imprevisibilidade, muitos produtores rurais buscam amparo na contratação de seguros, para atenuar problemas decorrentes desses eventos. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), nos últimos três anos as seguradoras indenizaram R$ 17 bilhões em perdas. O valor é superior ao custo total em seguro contratado no mesmo período, que registrou R$ 15,9 bilhões.
No Sicredi, os associados contam com um amplo leque de seguros rurais que atendem diferentes atividades de forma individual e personalizada, dentre elas a agricultura, a pecuária e a florestal. Protegem todos os portes – familiar, pequenas e grandes propriedades – contra uma série de riscos, e preservam o patrimônio, as mercadorias e até mesmo o crédito contratado para o cultivo e a comercialização da produção.
Dentre os seguros disponibilizados destacam-se: Seguro Agrícola, com foco na proteção da lavoura, desde o plantio até colheita, contra riscos de origem externa; Seguro Pecuário, para proteção de rebanhos bovinos vinculados à operações de crédito rural Sicredi; Seguro Floresta, que cobre a produção comercial de florestas como acácia, atraucária, cedro-australiano, eucalipto, mogno, pínus, seringueira e teca principalmente de eventos como incêndio e raios; Penhor Rural, que cobre máquinas, equipamentos e propriedades financiadas e/ou dados em garantia; e o Patrimônio Rural, um seguro para máquinas, equipamentos e benfeitorias que não são financiados e dados em garantia nas operações de crédito rural.
“Além das questões climáticas, os seguros voltados para as atividades rurais amparam o patrimônio do produtor em caso de roubo/furto, acidentes e incêndios. Para além disso, o seguro pecuário protege a vida dos animais diante de diversos eventos climáticos e outros imprevistos que possam ocorrer com o rebanho, entre eles acidentes, doenças e ataques de animais”, explica a consultora de Negócios do Sicredi, Danielle Rampini.
Ela destaca ainda que o produtor rural deve ficar atento aos momentos ideais para contratação do seguro rural. Isso porque cada modalidade deve ser contratada em períodos distintos. “No seguro agrícola, por exemplo, o momento ideal da contratação é antes do plantio, para que o produtor tenha a proteção durante todo o ciclo de produção e tenha mais chance de acessar recursos de subvenção do governo federal”, informa Danielle.
Já o seguro pecuário, por ser vinculado às operações de crédito, deve ser contratado no momento em que o associado busca o recurso para aquisição de animais. Para máquinas e equipamentos, o ideal é que seja contratado no momento da compra do bem. Para benfeitoria, o momento de contratação indicado é quando esta estiver em operação, não podendo ser contratado para estruturas que estão em construção ou reforma.
“Além de proteção, esses produtos proporcionam benefícios indiretos, como a estabilidade financeira, ao evitar prejuízos significativos aos produtores; o incentivo à inovação, uma vez que os produtores podem se sentir mais seguros para experimentar novos métodos de produção; e a continuidade do negócio, ao minimizar os impactos financeiros de eventos imprevisíveis”, finaliza a consultora.
Para saber mais sobre cada seguro disponibilizado para o agronegócio e suas vantagens, basta acessar o site da instituição financeira cooperativa (https://www.sicredi.com.br/site/seguros/para-agronegocio/).