Em resposta às acusações da deputada Janaína Riva (MDB) de que teria tentado fraudar a indicação do nome para a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), Wilson Santos (PSDB) rebateu alegando que adotou critérios estritamente técnicos enquanto relator do processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Wilson Santos falou ao vivo na Rádio Capital após entrevista com Janaína Riva para rebater as acusações. Sobre Dilmar Dal Bosco (DEM), Santos afirmou que o parlamentar deixou de apresentar alguns documentos.
Em relação a Sebastião Rezende (PSC), o tucano garantiu que seu nome não foi desclassificado por problemas no atestado de residência. “Não é verdade. Ele não apresentou a certidão do TRF. Só apresentou no outro dia. A comissão técnica da CCJ analisou corretamente os documentos”.
Quanto ao deputado Max Russi (PSB), Wilson Santos explicou que ele tinha que apresentar certidões de tempo de residência de cinco anos. Ele só apresentou sobre os quatro anos em que mora em Cuiabá. Deixou de completar os cinco anos de moradia exigidos pelo rito, em que não abordou o tempo que morou em Jaciara, onde responde a um conjunto de processos”, frisou.
A deputada Janaína, no entanto, considera a análise do colega parlamentar enquanto relator do processo como “uma irresponsabilidade”. “Quando você dá pra um encarregado avaliar os documentos a uma vaga do TCE, é uma irresponsabilidade. Acho muito absurdo indeferir candidatura baseado em uma documentação como essa que, com um prazo de 20 minutos, resolveria”, completou.