O secretário de Cidades do Governo do Estado, Wilson Santos (deputado licenciado/PSDB) afirmou que obra de drenagem no entorno do viaduto Jornalista Clóvis Roberto, mais conhecido como “viaduto da UFMT”, na região do Shopping Três Américas, em Cuiabá, será novamente construída. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (19) em entrevista a uma rádio da capital.
“Nós gastamos muito tempo para construir um projeto, porque no Brasil a gente gasta pouco tempo para construir o projeto e quase 10 anos para conclui uma obra, o que chamamos de obra mal feita. E nós estamos dando tempo para o planejamento para não restar mais nenhuma dúvida. E temos a certeza que vai dar tudo certo”, explicou.
Desde que foi construída, a obra inacabada vem causando inúmeros transtornos aos moradores que passam pelo local, de modo que em período chuvoso a parte debaixo do viaduto fica completamente alagada, sem menor possibilidade de transitar.
Questionado sobre garantias de contratos com empresas, Wilson lembrou que essa foi uma obra planejada e executada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para a Copa do Mundo, no ano de 2014, e assim como as outras foi passível de vistorias.
“Essa é uma obra da Copa do Mundo e não fizeram a drenagem que deveria ter sido feita, quem não fez foi a ex-gestão do ex-governador Silval Barbosa. Então, nós não estamos lá refazendo e sim construindo uma nova obra”, explicou.
Todavia, o secretário informou que com ajuda de professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) um novo projeto de construção já foi elaborado para tratar dos pontos críticos de Cuiabá, e dentro de 60 dias os trâmites deverão ser resolvidos.
“Com projeto elaborado pela UFMT e com uma empresa contratada, eu acredito que dentro de 60 dias o que está sendo feito já evitará problema de alagamento”, garantiu Wilson Santos.
Contudo, criticou a postura adotada pela população de jogar lixo de maneira inapropriada na rede de esgoto implantada.
“Nesses últimos anos as rede de galerias pluviais inexistiram e nós estamos retirando todo o lixo dali, porque os moradores ligam suas próprias redes de esgoto às redes fluviais e com isso caem diversos objetos naquele local, sapatos e até pneus velhos e quando vê já está entupido e não tem para onde a água descer”, ressaltou.
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