Política

Secretária de Meio Ambiente diz que nuvem de fumaça é ‘cientificamente impossível’

A secretária de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti disse que a informação sobre nuvem fumaça que cobriu parte de São Paulo no início desta semana tem cunho político e ideológico. Em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (21), ela afirmou que cientificamente o fenômeno não existe e que os dados divulgados por ONGs não comprovam que a nuvem de fumaça saiu de Mato Grosso.

“Cientificamente foi demonstrado que isso não existe. Meu ponto de vista é da ciência e não de ideológico ou político. Os dados são a respeito de foco de calor de sensação de queimada, não que o evento tenha uma origem direta daqui”.

“Temos que separar o que é real do que é interpretação subjetiva. O que é real é que nós temos um aumento dos focos de calor, que não necessariamente indicam queimadas, mas que temos uma sensação térmica que está incomodando o ser humano”, complementa.

O dia que virou noite em São Paulo ocorreu na segunda-feira (19). Conforme análise de organizações não-governamentais, o fenômeno estava relacionado ao encontro da chegada de uma frente fria e de partículas oriundas da fumaça produzida em incêndios florestais, principalmente na região amazônica.

O instituto Climatempo informou que a fumaça proveniente de queimadas chegou a São Paulo pela ação dos ventos. No dia seguinte, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou balanço que mostra Mato Grosso, dentre os Estados com parte da floresta amazônica em seu território, como campeão de queimadas, com mais de 13 mil casos.  

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Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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