A coletiva a imprensa ocorreu no nível 00 da Arena, onde ocorreu o sinistro. No local os reposáveis pela obra disseram ainda que os reparos necessários já foram realizados e pagos pelas seguradoras das empresas envolvidas na obra.
No entanto, a Secopa não soube informar porque o relatório que informa a situação atualizada do local do incêndio não chegou até o MPE.
Estrutura
O professor da UFMT, engenheiro civil e especialista em concreto estrutural Lucio Roberto Almeida, foi um dos responsáveis pela pericia realizada pela Secopa e referendou o documento final da Secretaria.
“Não existe motivo para tanta celeuma, uma área com vinte metros quadrados em uma obra desse tamanho, se tivesse um problema seria mais simples refazer ou substituir tudo que foi atingido. Quando aconteceu o sinistro, nós fizemos as vistorias. Tivemos consciência que o problema era especifico e não chegou a comprometer a estrutura” explicou o professor.
O engenheiro civil contou que foram realizados diversos estudos e testes no local para precisar se a resistência da estrutura de ferro e do concreto foram comprometidas, o que não teria acontecido, de acordo com os resultados.
“Temos que tranquilizar a população, no sentido que as obras envolveram apenas intervenções de reparos e não reforços estruturais”, simplifica Lucio Almeida.
Resposta
“Sabemos que não há risco ou comprometimento, jamais iremos negligenciar algo tão importante como a segurança das 40 mil pessoas que estarão aqui. Mas se o MPE precisa de um atestado, um documento de que está tudo bem, nós o faremos”, respondeu o secretário da Secopa sobre o envio do relatório.
Sobre o MPE realizar uma nova pericia no local, o secretario afirmou, “a nova pericia já é realizada, no inquérito que está aberto”. Mauricio ainda completou dizendo que “a Arena está de portas abertas para qualquer um que queira fazer uma vistoria”.
O secretario preferiu não comentar sobre o encaminhamento do relatório que não chegou as mãos dos promotores do MPE. Ainda durante a coletiva, Maurício não desqualificou o engenheiro do MPE, mas destacou as características do relatório da Secopa.
“Eu sei que os nosso trabalho foi embasado, consumimos 15 dias e quatro técnicos resultando em 96 paginas de relatório que foi referendado por um professor da Universidade Federal de Mato Grosso”, finalizou o secretário.