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Saúde pública se tornou prioridade e contabiliza avanços históricos em Várzea Grande

Muitos desafios e muitas conquistas. Filas começam a andar e exames inéditos chegam à população e retomada de serviços consolidam a marca da nova gestão municipal

KÁTIA PASSOS E FLÁVIA PORFÍRIO

A Saúde de Várzea Grande está melhorando cada vez mais, e quem ganha com isso é a população que está sendo atendida de forma rápida e eficaz. Muitas consultas, exames e procedimentos que estavam paralisados voltaram a ser ofertados. Mais que acesso, a nova gestão está trazendo serviços inéditos e tudo isso tem somado positivamente na qualidade do atendimento para quem precisa do Sistema único de Saúde (SUS).

A fila está, literalmente, andando, em Várzea Grande. Serviços inéditos, ou mesmo outros que deixaram de ser ofertados à população, são realidade e conferem grandes avanços nos últimos 100 dias, desde quando a prefeita Flávia Moretti e o seu vice, Tião da Zaeli, ambos do PL, assumiram a gestão de Várzea Grande.

Sob a liderança da secretária municipal de Saúde, Deisi Bocalon, o Município já colhe frutos de uma gestão focada na reestruturação dos serviços, ampliação de atendimentos e valorização dos profissionais da área.

Entre as principais conquistas, está a retomada da coleta de sangue, serviço que estava suspenso desde outubro de 2024 e que agora voltou a funcionar em todas as 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade.

Uma adesão importante para o Município foi o programa Fila Zero, uma parceria com o governo do Estado, que está possibilitando a realização de cirurgias eletivas, exames e procedimentos que estavam represados há anos, incluindo pacientes já regulados pelo sistema de saúde (SUS).

A gestão também investiu na valorização profissional e ampliação do quadro técnico, com a contratação de 40 novos profissionais de saúde, o que permitiu a recomposição de 31 equipes e garantiu um repasse extra de R$ 354 mil do governo federal.

Para melhorar o acesso da população aos serviços de saúde, quatro UBSs (Cristo Reio, 24 de Dezembro, Marajoara e Jardim Glória) passaram a funcionar em horário estendido, das 17h às 21h, incluindo aos sábados. Durante a coletiva dos 100 Dias, realizada na semana passada, a prefeita anunciou que um estudo vai avaliar a possibilidade dessas unidades manterem o atendimento estendido à população. O atendimento à noite foi a primeira medida prática para reduzir a busca dos atendimento por suspeitas de arboviroses.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Centro de Especialidades Médicas (CEM-Postão) também receberam reforço com a chegada de novos especialistas, o que resultou em um aumento de 43% nos atendimentos clínicos e 21% nos atendimentos pediátricos na UPA Cristo Rei.

A infraestrutura das unidades também passou por uma ampliação, a exemplo da UPA do IPASE que dobrou a capacidade da sala de medicação, de 20 para 42 cadeiras. Já a Maternidade Francisco Lustosa passou a oferecer ultrassonografia morfológica, garantindo mais segurança e qualidade no pré-natal das gestantes.

No Pronto-Socorro e Hospital Municipal, a reativação de leitos que estavam bloqueados, a retomada das cirurgias pediátricas e ginecológicas e o aumento no faturamento hospitalar — que saltou de R$ 619 mil para R$ 1,1 milhão — mostram a eficiência da nova gestão. Além disso, um repasse de R$ 5 milhões do governo estadual está sendo investido na reestruturação da unidade hospitalar.

Pensando em um atendimento mais humanizado, a Secretaria Municipal de Saúde também passou a disponibilizar carteiras para pacientes com fibromialgia, reconhecendo a importância de garantir direitos e facilitar o acesso aos serviços.

Conforme a secretária municipal de Saúde, Deisi Bocalon, os primeiros 100 dias foram desafiadores “uma vez que assumimos uma pasta sem recursos e muitas demandas para atender, me sinto vitoriosa pelo tanto de entregas realizadas em tão pouco tempo”, comemorou.

Ela comenta que as ações de melhorias, ajustes e avanços, que estão acontecendo na pasta, se dão graças ao empenho de toda a equipe da saúde. “Nossa equipe tem trabalhado arduamente para proporcionar uma saúde de qualidade aos munícipes. Sabemos que temos muita coisa a fazer, e vamos continuar trabalhando para que a saúde de Várzea Grande melhore cada dia mais”, frisou a secretária.

Com apenas 100 dias de gestão, a saúde de Várzea Grande já mostra sinais claros de transformação. O compromisso da prefeita Flávia Moretti e da secretária Deisi Bocalon é com uma gestão eficiente, resolutiva e próxima da população. E, pelos primeiros resultados, esse compromisso está sendo cumprido com excelência.

O Centro de Especialidades Médicas (CEM) – também chamado de Postão –, em Várzea Grande, retomou os exames de endoscopia e colonoscopia, que são procedimentos que permitem a visualização do trato gastrointestinal. Os exames estavam suspensos desde outubro do ano passado, represando ainda mais uma fila de espera desde 2022. A meta da secretaria de Saúde, com a retomada e aumento da equipe médica, é diminuir e zerar a demanda.

Em Várzea Grande, 2.913 pacientes aguardavam para realizar endoscopia no Município no início de 2025, e muitos estão na fila desde 2022 esperando pelo exame, e esses pacientes estão em fila de espera pela regulação de Cuiabá ou do Estado.

INEDITISMO – Um desses exemplos é o ultrassom morfológico que nunca havia sido realizado na Rede Pública Municipal. Um exame essencial e indispensável para as gestantes uma vez que o procedimento vê todo o sistema interno do bebê. Um exame caro e que agora está sendo feito em Várzea Grande de forma gratuita.

CARTÃO DO SUS – Um dos grandes gargalos enfrentados pela equipe que atua na Central de Regulação, é justamente a inconsistência nos dados pessoais e telefones fornecidos pelos pacientes. Toda mudança deve ser comunicada para que a comunicação como as pessoas sejam feitas de forma eficaz.

VISITA DE TÉCNICOS DE MINISTÉRIOS DA SAÚDE – Com o objetivo de fortalecer a resposta ao enfrentamento às arboviroses, o município de Várzea Grande, recebeu uma equipe de profissionais técnicos do Ministério da Saúde. Eles vieram observar a condução dos procedimentos médicos, bem como a estrutura física e clínica das unidades para os pacientes com sintomas de dengue, zika e chikungunya, e posteriormente, a continuação do tratamento. 

Os representantes do governo federal fizeram levantamentos em todas as unidades, conversaram com os médicos e gestores, bem como observaram a atuação de atendimento em cada local visitado. Eles elogiaram a funcionalidade das unidades visitadas e orientaram algumas medidas para fortalecer a Rede de Assistência à Saúde.

Foto Capa: SECOM/VG

Fonte: SMS/VG

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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