Jorge Mario Bergoglio, eleito na quarta-feira o primeiro papa latino-americano da história do catolicismo, nasceu em Buenos Aires e já demonstrou diversas vezes seu amor pelo San Lorenzo. Foi ele inclusive quem celebrou a missa de comemoração do centenário da agremiação.
Em vários eventos, o papa Francisco recebeu camisas e até carteirinha de sócio do San Lorenzo. Ele mesmo lembrou que seu pai foi jogador de basquete do clube e que por isso frequentava suas instalações, no bairro de Boedo.
O San Lorenzo "foi a loucura" na quarta, quando Bergoglio foi anunciado como sucessor de Bento XVI no Vaticano, e seus torcedores tomaram conta das redes sociais, com imagens e mensagens sobre o amor do papa pelo clube.
Certa vez, o ilustre torcedor do San Lorenzo brincou com Beto Acosta, então artilheiro do 'Ciclón, logo após a aposentadoria do atacante. "Porque se aposentou, agora que não fizemos um gol em ninguém?", disse Bertoglio ao jogador.
"Habemus papam", dizem os moradores do bairro de Boedo com a mão no coração, afirmando que a equipe permanecerá na primeira divisão por "ser eterna" e que voltará a ser campeã.
Time de coração de Bergoglio, o "El Ciclón" ocupa a 12ª colocação do Final, com seis pontos em cinco jogos. A preocupação, no entanto, é quanto a situação no Promedio, sistema para definir o descenso do campeonato, que utiliza a média de pontos das últimas três temporadas. A equipe de Almagro está em 14º, quatro posições acima do primeiro da zona de rebaixamento.
A missão para o time do papa, no entanto, neste sábado promete ser espinhosa, já que o Colón é o vice-lanterna do Torneio Final, e precisa de reabilitação para não ficar em situação de risco na próxima temporada. A partida acontece no famoso alçapão conhecido como "Cemetério de Elefantes" (em espanhol), apelido do Estádio Brigadier General Estanislao López, em Santa Fé.
Fonte: FOLHA.COM | EFE