A equipe de transição do governador eleito, Pedro Taques (PDT), detectou uma situação preocupante quanto a Secretaria de Educação (Seduc). Durante a audiência pública, realizada nesta segunda-feira (22), para apresentar o “raio-x” da atual gestão do governo, o futuro secretário da pasta, Permínio Pinto, revelou que, além de graves problemas, mais de mil servidores contratados não receberão os salários de dezembro deste ano e nem o 13º salário. A folha de pagamento ficou prevista para janeiro de 2015, quando Pedro Taques assume a gestão.
“O fato mais grave, nesses últimos trinta dias, por um erro de encaminhamento entre as secretárias de Educação e de Administração do estado levou a ausência de mais de mil servidores na folha de pagamento. Consequentemente, estes servidores não receberão nem a folha de dezembro e nem o décimo terceiro”, relatou Permínio.
Segundo o futuro secretário, os índices da educação estão em patamares muito abaixo do desejável e há necessidade de se promover uma mudança imediata para corrigir o atual modelo de gestão. Como prioridade, o futuro secretário afirma que o foco inicial será a área pedagógica e que em médio prazo já serão apresentados melhorias nos índices.
“Para se ter uma ideia, há um monte de gente executando diversos programas e projetos porem sem se integrarem, isso aponta para o caminho da falta de resultados. Isso fica muito claro, e os índices de avaliação da qualidade da educação do estado de Mato Grosso representa muito bem”, destacou.
Durante a audiência pública, o governador eleito Pedro Taques afirmou que a situação da educação é vergonhosa, mas que este setor será prioritário em seu governo. “A educação vai muito mal e isso nos envergonha, todos os índices são negativos. Mas vamos fazer investimentos e organizar a educação em Mato Grosso”, afirmou Taques.