O tempo passa e a dinâmica dos concursos públicos vai se transformando. Há pouco mais de uma década, só existiam cursos presenciais ou, no máximo, telepresenciais. Depois veio a “febre” das vídeo-aulas, levando preparação de qualidade a quem, por qualquer motivo, não podia frequentar um curso presencial. Mas essa modalidade de estudo, apesar de ter muitas vantagens, deixa o aluno um pouco isolado. Mais recentemente, surgiram as redes sociais, que podem atenuar essa situação. Ou não.
É preciso muito cuidado, porque a possibilidade de ter o mundo ao alcance de um clique pode ser um vilão da sua preparação, roubando um tempo enorme dos estudos. A gente vai olhar uma coisa, daí vê o comentário de um amigo, uma foto acolá, e assim se perde.
Por outro lado, dois candidatos já aprovados, Theresa Picorelli, de 30 anos, e Murilo Lima, de 28 anos, mostraram que os candidatos já estão usando as redes de forma inteligente e, nesse caso, o recurso pode ser mesmo muito útil.
Theresa e os amigos criaram praticamente um grupo de estudos virtual e essa é uma ideia bem interessante, desde que os envolvidos mantenham o foco – assim como num grupo presencial. Se ficarem de conversinha, a relação custo/benefício fica prejudicada. Mas, postar questões, resolvê-las e justificar a resposta, como se fosse um desafio, pode ser uma forma divertida e produtiva de revisar o conhecimento e compartilhá-lo.
Criar ou participar de um grupo de aprovados em determinado concurso, como fez Murilo, também é muito útil, tanto para troca de informações e acompanhamento de todos os fatos relacionados à convocação para posse, quanto para dar ao grupo mais força em caso de demora ou de algum problema que possa acontecer.
Além disso, ajuda a acalmar a ansiedade enquanto todos aguardam a nomeação…
Fonte: G1